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© Letícia Santos
Educação

Alunos representam Cocal do Sul em olimpíadas nacionais de Astronomia e Foguetes

Alunos da escola Cristo Rei construíram e lançaram foguetes durante esta semana em aula experimental de Astronomia

Cocal do Sul segue mirando alto, desta vez, literalmente. A cidade participou da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA) e da Olimpíada Brasileira de Foguetes (OBAFOG), que envolvem escolas públicas e privadas de todo o Brasil.

Em Cocal do Sul, 12 alunos participaram da preparação e lançamento dos foguetes durante esta semana, organizados em quatro equipes de três integrantes cada. Na sexta-feira (16), eles também fizeram a prova escrita do OBA. As atividades foram registradas e lançadas no sistema da OBA, como parte da etapa prática da olimpíada. A construção dos foguetes, feita com materiais íveis, segue critérios de física e aerodinâmica.

A professora de matemática Sinara Felisbino de Souza criou os cadernos pedagógicos utilizados na preparação para a prova escrita do OBA, aplicada nesta sexta-feira (16) nas escolas Cristo Rei, localizada na comunidade que leva o mesmo nome, e Demétrio, no bairro Brasília. Os alunos da escola Demétrio participam apenas das aulas práticas.

O professor de Geografia da Escola Cristo Rei, Fabrício Delfino Sartor, explica como foi o o a o da jornada científica que, segundo ele, prendeu a atenção e o entusiasmo dos estudantes do início ao fim. Ele ressalta que o desafio vai além de apenas lançar o foguete: envolve planejamento, construção, cálculo e, principalmente, trabalho em equipe.

“O lançamento é feito em campo aberto e por equipes. Cada equipe tem três estudantes, e no nosso caso tivemos quatro equipes. A prova do OBA tem duas partes: a escrita e a prática, que é a OBAFOG. Os estudantes criaram os foguetes na escola, com garrafas PET, cola e outros materiais exigidos no edital”, explica.

De acordo com o professor, cada equipe montou três foguetes. “Depois construímos a base de lançamento, que os alunos apelidaram carinhosamente de ‘enforca gato’, com tubos, e e até bomba de encher pneu de bicicleta. É um processo que exige muita dedicação”, lembra.

A montagem dos foguetes levou cerca de uma a duas semanas e a base levou ainda mais tempo. “Sim, porque depende de cálculos matemáticos que foram feitos com apoio da professora de matemática. E aí, partimos para os testes e o lançamento. Foi uma aula experimental inesquecível”, relembra. A prática multidisciplinar envolveu conceitos de geografia, física, matemática e história.

Para o prefeito de Cocal do Sul, Ademir Magagnin, o incentivo à educação científica precisa ser valorizado e ampliado. “Quando nossos alunos participam de olimpíadas nacionais como a OBA e a OBAFOG, eles estão não só representando a cidade, mas mostrando o potencial transformador da educação. É esse tipo de projeto que constrói uma geração mais preparada, criativa e motivada”, afirma o prefeito. Segundo Magagnin, “com jovens cientistas dando os primeiros os, Cocal do Sul reafirma o compromisso com uma educação de qualidade, que une inovação, curiosidade e muito orgulho de aprender”.

A secretária de Educação do município, Ana Paula Cechinel, também comemorou o envolvimento dos alunos e a dedicação da comunidade escolar. “Ver nossos estudantes construindo foguetes e se engajando em temas como astronomia, física e engenharia é o reflexo de uma educação que conecta teoria e prática. São experiências assim que despertam talentos, ampliam horizontes e inspiram o futuro”, ressalta.

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